Erros Comuns no Planejamento Sucessório e Como Evitá-los
Talita Teles


Fazer um bom planejamento sucessório é uma forma inteligente e responsável de proteger o patrimônio familiar, evitar disputas e garantir a continuidade da vontade do titular.
No entanto, muitos erros são cometidos nesse processo — desde omissões e decisões mal estruturadas até o uso de instrumentos inadequados. Esses equívocos podem comprometer a efetividade do planejamento e gerar consequências jurídicas e financeiras para os herdeiros.
Neste artigo, você vai conhecer os erros mais comuns no planejamento sucessório e entender como evitá-los com segurança e estratégia.
Erro 1: Não fazer planejamento sucessório
Esse é o erro mais grave e mais frequente. A falta de planejamento pode levar os herdeiros a um longo e custoso processo de inventário, com altos tributos, desgastes emocionais e até a perda parcial do patrimônio.
Muitos acreditam que só devem se preocupar com isso mais tarde, ou que o testamento é suficiente. O ideal é planejar com antecedência, quando há plena capacidade de decisão e possibilidade de estruturar o processo com calma.
Erro 2: Achar que o testamento resolve tudo
O testamento é um instrumento importante, mas não substitui um planejamento completo. Ele não evita o inventário e pode ser contestado judicialmente.
Além disso, há limites legais para a sua aplicação — como a obrigatoriedade de respeitar a legítima dos herdeiros necessários. Por isso, é fundamental combiná-lo com outras estratégias, como doações, cláusulas protetivas e holdings.
Erro 3: Não considerar os impactos tributários
O planejamento sucessório deve sempre avaliar os custos fiscais envolvidos na transmissão dos bens, como ITCMD, ITBI e Imposto de Renda.
A falta de um bom planejamento pode levar a uma carga tributária maior do que o necessário. Estratégias como a criação de holding familiar, escolha adequada do regime de bens e antecipação da sucessão podem reduzir consideravelmente esses custos.
Erro 4: Não proteger os bens doados
Doar bens em vida sem cláusulas de proteção como usufruto, incomunicabilidade e impenhorabilidade pode colocar em risco o patrimônio do doador.
Essas cláusulas garantem que o doador continue usufruindo dos bens, além de impedir que sejam partilhados em divórcios ou penhorados por dívidas dos herdeiros.
Erro 5: Desconsiderar conflitos familiares
O planejamento sucessório deve levar em conta o perfil e a dinâmica da família. Ignorar possíveis disputas ou rivalidades pode inviabilizar a efetividade das decisões.
É essencial estabelecer regras claras e envolver os herdeiros no processo de forma transparente, sempre com suporte jurídico especializado.
Dúvidas frequentes sobre erros no planejamento sucessório
1. Posso mudar o planejamento depois de pronto?
Sim. O planejamento deve ser flexível e revisado periodicamente, conforme a evolução patrimonial e familiar.
2. É possível fazer um bom planejamento só com testamento?
Não. O testamento é complementar, mas um planejamento completo envolve mais instrumentos jurídicos.
3. Fazer uma holding evita todos os problemas?
A holding ajuda muito, mas precisa ser bem estruturada, com cláusulas específicas e integração com outros instrumentos.
4. Planejamento sucessório é só para famílias ricas?
Não. Qualquer família que deseja organização, economia e paz familiar deve considerar o planejamento, independentemente do tamanho do patrimônio.
Erros Comuns no Planejamento Sucessório e Como Evitá-los
Como a advogada Talita Teles pode te ajudar
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